Cooperação entre TRT-2, Prefeitura de SP e outros órgãos fomenta inserção de aprendizes

Ações coordenadas dos órgãos signatários vêm colaborando para a ampliação de ofertas de postos de trabalho e inclusão de jovens aprendizes no mercado.


Incentivar, organizar e ampliar a oferta de vagas nos programas de aprendizagem das empresas para a inclusão de jovens de 14 a 24 anos no mercado de trabalho. Assim pode ser descrito, em linhas gerais, o termo de cooperação firmado pela Prefeitura de São Paulo com o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, o Ministério Público do Trabalho da 2ª Região e a Auditoria Fiscal do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho no Estado de São Paulo do Ministério da Economia, em outubro passado, durante o evento A Justiça do Trabalho e o seu papel no combate ao trabalho infantil e no incentivo à aprendizagem, realizado no auditório do Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na capital paulista (confira ou relembre aqui como foi).

De lá para cá, houve o 1º Feirão de Vagas de Aprendizagem, em 6 de dezembro, no Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo de SP (Cate), que ofereceu mais de 300 vagas. E, recentemente, foi a vez do Programa de Aprendizagem Pro-Aprendiz, lançado por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura da capital.

Ele seguirá as diretrizes da Lei da Aprendizagem, que determina que toda empresa de grande ou médio porte tenha de 5% a 15% de aprendizes entre seus funcionários. Desta forma, será possível melhorar as estatísticas de inclusão desses potenciais trabalhadores, cuja média de desocupação geral (34,65%) é o triplo (11,6%) da media geral da população.

Para a gestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo a Aprendizagem do TRT da 2ª Região, juíza Patrícia Therezinha de Toledo, as ações visam dar maior visibilidade à aprendizagem. “A Justiça do Trabalho tem ampla atuação no combate ao trabalho infantil e na inserção do jovem aprendiz no mercado de trabalho. Essa ação conjunta, de vários órgãos do sistema judiciário e da Prefeitura de São Paulo, contribui para dar novas esperanças para essas pessoas”, finaliza. Esse tema prosseguirá entre as pautas prioritárias da Justiça do Trabalho de São Paulo durante este ano.

Com informações de: Claudinei Nascimento (jornal “O Amarelinho”)

 

 

 

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