Encerramento do ano letivo da Ejud traz palestra com ministro do TST e coral

Realizado no auditório do Fórum Ruy Barbosa na última quinta-feira (05), o evento que marcou o encerramento do ano letivo da Escola Judicial do TRT-2 (Ejud-2) reuniu membros do Corpo Diretivo do Tribunal, magistrados, servidores, advogados e diversos convidados.

Breve balanço

A mesa de abertura (foto abaixo; o numeral mostra a posição, da esq. para dir.) contou com a desembargadora-presidente, Rilma Aparecida Hemetério (5ª); com o ministro do TST e palestrante da tarde, Douglas Alencar Rodrigues (4º); com os desembargadores do TRT-2 Jucirema Maria Godinho Gonçalves (6ª), Luiz Antonio Moreira Vidigal (3º) e Sergio Pinto Martins (7º), respectivamente, vice-presidente administrativa, corregedor e diretor da Ejud-2; com o vice-diretor da Ejud-15, desembargador Carlos Alberto Bosco (2º); com o magistrado Frederico Monacci Cerutti (8º), diretor da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (Amatra-2) e por fim, com a advogada Patrícia Santos Martins do Couto (1ª), da Comissão da OAB de Direito de Trabalho, representando suas entidades.

A presidente Rilma Hemetério disse que a presença do ministro Douglas Alencar coroava de forma brilhante o ano da Ejud. Disse também que espera que no ano vindouro sejam realizados tantos eventos proveitosos como neste ano. O diretor da Ejud, desembargador Sergio Martins, por sua vez, comentou sobre a grande carga de trabalho: cursos de formação inicial para muitos magistrados ingressantes, muitos cursos em EAD, além dos outros eventos, resultaram em incrementos na participação de pouco mais de 10% de servidores e de 32% na de magistrados. Em cursos disponibilizados em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 44,8%, em mais de 2,1 mil horas-aula. Para o ano seguinte, mesmo com uma redução de 32% no orçamento, o diretor disse que todos os esforços seriam para manter o mesmo nível.

Palestra e canto

Para falar sobre Os Novos Horizontes do Direito e da Justiça do Trabalho no Brasil, o ministro Douglas Alencar Rodrigues pontuou sobre as modernizações que se impõem em todas as áreas, inclusive no direito. Para ele, ante as premissas de que a “autonomia negocial coletiva deveria ser levada a sério” e que “a realidade empresarial no nosso país não é fácil”, mostra-se um caminho alternativo, no qual “a ideia de colaboração substitua a ideia adversarial”. Assim, embora “a Reforma Trabalhista deva se sujeitar a críticas, ela claramente sinaliza para este ambiente menos adversarial”.

Ele falou ainda sobre a uberização da economia e de alternativas para lidar com essa tendência, sobre uma nova visão das empresas e sobre perspectivas das relações de trabalho num futuro próximo. “Estamos num período de transição. Posso não concordar (com tais e tais normas), mas meu dever como juiz é aplicar a ordem jurídica”.

Assim que foi concluída sua palestra, as integrantes do Coral Feminino do Mackenzie (foto abaixo) apresentaram-se. Na ativa há 21 anos, com algumas de suas integrantes durante todo esse período, elas cantaram composições natalinas, sucessos brasileiros e de outros países, como “Tears in Heaven”, de Eric Clapton, entre outras.

O compromisso do diretor da Ejud, desembargador Sergio Pinto Martins, de manter o alto nível dos eventos patrocinados pela Escola para 2020, vai se cumprir já logo na Abertura do Ano Letivo: programada para o dia 10 de fevereiro (das 16h às 18h) do ano vindouro, trará a ministra Carmen Lúcia, do STF, na palestra Reforma Trabalhista e Constitucionalidade. As vagas são limitadas e as inscrições já estão abertas a todo o público interessado.

Veja no vídeo abaixo algumas falas do ministro Douglas Alencar sobre impactos das tecnologias no mercado de trabalho:  

 

Texto: Alberto Nannini; Fotos: Fernando Hauschild – Secom/TRT-2

WhatsApp Chat
Enviar WhatsApp