Iniciada a 3ª edição do Curso de Noções e Técnicas de Conciliação e Mediação

A 3ª edição do curso Noções e técnicas de conciliação e mediação teve início na quinta-feira (13) no auditório do Ed. Sede do TRT-2, em São Paulo-SP. O objetivo é preparar magistrados para atuarem nos Cejuscs (centros judiciários de métodos consensuais de solução de disputas) de 1º e 2º graus e reciclar conhecimentos de servidores que já atuam como conciliadores nos Cejuscs de 1ª instância. Serão oito aulas no total, das 17h às 18h30, sendo a última delas em 24/3 (* a partir do segundo encontro, em 3/3, as aulas ocorrerão no plenário do Ed. Sede – 20º andar – em função da reforma pela qual passa o edifício).

A abertura do curso ficou a cargo da vice-presidente administrativa do Tribunal e coordenadora do Nupemec-JT2-CI, desembargadora Jucirema Maria Godinho Gonçalves. Ela salientou a importância do trabalho desenvolvido nos sete Cejuscs de 1ª instância e destacou os números expressivos obtidos em 2019 (47 mil audiências, 14.480 acordos, R$ 780 milhões arrecadados). “Esse é um projeto que nos dá muita satisfação, e é muito importante que a conciliação seja valorizada”, afirmou a desembargadora Jucirema. Ela relembrou o início das atividades do Cejusc de 2ª instância no fim do ano passado e convidou os participantes do curso para visitarem esse espaço, inaugurado especialmente para a conciliação, no 7º andar do Ed. Sede.

A primeira palestra dessa edição do curso abordou “A nova conciliação trabalhista – Sistema harmônico de solução de conflitos, principais características dos Cejuscs. Resolução 174 do CSJT” e foi proferida pela desembargadora aposentada do Tribunal Regina Vasconcelos Dubugras (na imagem acima). Entre os pontos destacados pela palestrante, foram explicadas as diferenças dos acordos feitos no Cejusc em relação aos feitos nas audiências, via sentença judicial. “O tempo disponível no Cejusc é maior; o juiz conciliador não é o julgador da causa; é possível fazer uma triagem dos processos com maior potencial para conciliação; e o ambiente do Cejusc é pensado para que as partes se sintam à vontade e acolhidas”, pontuou a desembargadora Regina.

Os magistrados e servidores presentes no auditório receberam dicas sobre a atuação ideal dos conciliadores, desde o tom de voz e a linguagem a ser utilizada até a missão de equilibrar o tempo de fala entre as partes e os advogados. A intenção, segundo a desembargadora, é que as pessoas saiam da sessão de conciliação satisfeitas com um possível acordo obtido, ou que esse trabalho iniciado no Cejusc ajude a chegar ao acordo na audiência.

“Nós, magistrados, conforme atingimos o estágio de decidir menos e dar mais voz às partes, mais leve ficam nossos ombros e maior é a nossa satisfação em ver de perto o resultado do nosso trabalho”, declarou a desembargadora Regina Dubugras, com base na experiência adquirida em vários anos de atividades relacionadas à conciliação e à mediação.

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Texto: Agnes Augusto; Fotos: Luciano Meletti – Secom/TRT-2

 

 

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