Projeto de parceria para inclusão de aprendizes completa um ano

Por meio de convênio com o Instituto Jô Clemente (antiga Apae-SP), o TRT da 2ª Região ajuda a preparar seis aprendizes para o mercado de trabalho


Há um ano (fevereiro/2019), um projeto de inclusão ganhava vida no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Fruto de parceria com o Instituto Jô Clemente (antiga Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo – Apae-SP), a iniciativa viabilizou a contratação, na condição de aprendizes, de seis pessoas com deficiência intelectual.

Desde então, esses aprendizes vêm atuando em setores administrativos do Tribunal e frequentemente recebem orientações pedagógicas bem como visitas periódicas de representantes do instituto aos locais de trabalho, tudo com o objetivo de preparar essas pessoas para o futuro ingresso no mercado de trabalho. Afinal, “a orientação pedagógica adequada permite não só o acesso do trabalhador ao emprego formal, mas também a sua permanência e progressão”, conforme ressaltado pelo presidente da Comissão de Acessibilidade do TRT-2, desembargador Álvaro Alves Nôga.

A parceria previa a duração de um ano, prorrogável por mais um, e foi o que aconteceu. E o que será que os próprios contratados acham dessa experiência? “Estou aprendendo coisas novas, diferentes; estou gostando muito”, disse a aprendiz Alexia Chioma Gama Iheanacho, lotada na Secretaria Executiva da Presidência. Outro exemplo vem do aprendiz Bruno da Silva Porto, que atua na Seção de Acessibilidade, que também falou sobre o primeiro ano de trabalho e a expectativa daqui para frente: “O projeto é muito interessante. E que o mercado voltado para os deficientes cresça cada dia mais, porque somos todos iguais.”

O TRT-2 desenvolve constantemente diversos projetos e atividades que visam à valorização e inclusão de pessoas com deficiência. Para isso, conta com o apoio da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão, bem como da Seção de Acessibilidade. Atualmente, o Regional possui mais de 170 servidores ativos com algum tipo de deficiência (como psicossocial, visual, auditiva e física).

Para garantir que esses servidores desenvolvam suas atividades com autonomia e independência, e que todas as pessoas com deficiência ou restrição de mobilidade tenham acesso à justiça, o Tribunal desenvolve inúmeras ações, como o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva, a promoção de cursos de Língua Brasileira de Sinais, a adequação dos imóveis às normas de acessibilidade e a designação de um intérprete de Libras para audiências ou atos processuais que envolvam partes ou testemunhas surdas. Para saber mais sobre inclusão e acessibilidade no TRT-2, clique aqui.

 

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