TRT-2 esteve presente ao I Fórum de Governança e Gestão de Pessoas

Nos dias 24 e 25 de outubro, foi realizado em São Paulo-SP o I Fórum de Governança e Gestão de Pessoas, evento que teve por objetivo aprimorar os processos e políticas de controle e administração, bem como potencializar o desenvolvimento de recursos humanos nas instituições públicas. A atividade foi realizada no auditório do Prédio de Gabinetes de Desembargadores MMDC do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Além de representantes do TJ-SP, participaram da mesa de abertura das discussões (no dia 24) membros do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJM-SP), do TJM de Minas Gerais, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2).


Na foto acima (da esq. para dir.): juíza Luciana Zanoni (repres. o TRF-3), juiz Paulo Prazak (pres. do TJM-SP), des. Carlos Padin (pres. do TRE-SP), des. Manoel Calças (pres. do TJ-SP), min. Álvaro Nardes (TCU), des. Rilma Hemetério (pres. do TRT-2), juiz Rubio Coelho (vice-pres. do TJM-MG) e des. Álvaro Júnior (TJ-SP)

Autor de livro afeito ao tema do encontro (Governança pública: o desafio do Brasil), o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes proferiu a aula inaugural. Nela, fez um panorama sobre a fiscalização do TCU pelo Brasil, explicando que a metodologia de trabalho do órgão passou da simples análise da legalidade para o enfoque na eficiência, eficácia e economicidade dos atos dos gestores públicos.

Em sua opinião, sem o conhecimento das ferramentas de governança, um gestor público não será capaz de deixar um legado para a instituição em que atua, a qual, em última instância, representa a própria sociedade. “Líder tem que ter visão de futuro, e o papel do presidente de órgãos permanentes é preservar para a gestão vindoura, a fim de que ela possa ser exitosa. Esse é o legado que o presidente tem de deixar para sua instituição”, afirmou.  

Entre as ferramentas de governança citadas por ele, estão: avaliação de riscos, transparência, gestão de políticas públicas e de prestação de contas, assuntos tratados em cinco manuais criados e disponibilizados ao público pela instituição (https://portal.tcu.gov.br/governanca/governancapublica/ ).

Para Nardes, a maior riqueza de uma instituição é seu capital intelectual, por isso é importante que o líder ouça todos os escalões da corporação – que vão subsidiar sua tomada de decisão –, além de investir constantemente em treinamentos e verificação de cumprimento de metas – para melhorar a produtividade e a entrega de um serviço de qualidade ao cidadão.

Em entrevista, a presidente Rilma Hemetério elogiou a exposição e chamou atenção para a diferença entre governança (que se ocupa das questões macro) e gestão (que foca nos assuntos operacionais) abordada no evento. “Precisamos nos preocupar não só com a governança da instituição, mas, sim, em manter uma administração sustentável, não só pelo biênio em que se ocupa a direção, possibilitando que futuros dirigentes possam dar continuidade para o serviço e sustentabilidade para a administração”, resumiu.

Texto: Erica Ticiani; Fotos: Allan Lustosa – Secom/TRT-2

 

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