Tribunais discutem impactos trabalhistas em questões previdenciárias e assinam acordo de cooperação

Uma parceria entre as escolas judiciais do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e do Tribunal Regional Federal (TRF) das 2ª e 3ª Região, respectivamente, resultou na iniciativa “Diálogos entre TRF-3 e TRT-2”. O segundo encontro originário de cooperação nesse âmbito aconteceu na manhã desta sexta-feira (1º/9), na Escola de Magistrados da Justiça Federal da 3ª Região (Emag), na capital paulista (relembre a primeira reunião aqui).

Neste 2º evento, representantes dos dois tribunais assinaram acordo de cooperação técnica e acadêmica com o objetivo de realizar, conjuntamente, atividades de natureza acadêmica, científica, técnica, pedagógica e cultural em áreas de interesse comum.

Parceria

Na abertura do evento, a presidente do TRT-2, desembargadora Beatriz de Lima Pereira, destacou a colaboração entre os regionais em outra ação e a importância dessa colaboração. “Assim que assumi e tomei conhecimento do projeto Pop Rua, que é um projeto de vocês, não pensei duas vezes em abraçar. Estou feliz por mais esta cooperação que nós vamos estabelecer entre as escolas. (…) Os tribunais não podem ser ilhas isoladas, nós precisamos dialogar.” 

A presidente do TRF-3, desembargadora Marisa Santos, destacou a importância do diálogo entre os tribunais em decorrência do “impacto de todas as decisões da Justiça do Trabalho nas lides previdenciárias, que são de competência da Justiça Federal”.

Para o diretor da Emag, desembargador Nino Toldo, o diálogo já vem ocorrendo, apenas haverá formalização dessa união entre as escolas. “O dia de hoje é de ampliação desse trabalho, agregando todo o conhecimento, tudo aquilo que é de interesse da Justiça do Trabalho e que entra em contato com a Justiça Federal, por isso vejo com muito boa expectativa o que vai decorrer daqui”, finalizou.

A mesa de abertura contou também com a participação do diretor da Ejud-2, desembargador Álvaro Alves Nôga, que, juntamente com Nildo Toldo, dirigiu o evento. A coordenação ficou sob responsabilidade do vice-diretor da Ejud-2, desembargador Homero Batista, e da coordenadora acadêmica da Emag, desembargadora Leila Paiva.
 

               

              

 

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