TRT-2 e outros órgãos assinam termo de cooperação e se unem na inclusão de adolescentes em programas de aprendizagem 

Com o objetivo de ampliar as oportunidades de inclusão de adolescentes em programas de aprendizagem e cursos de formação inicial continuada ou qualificação profissional no estado de São Paulo, quatro instituições se uniram e assinaram um termo de cooperação nessa quarta-feira (30/9), às 11h, durante cerimônia virtual transmitida ao vivo pelo canal do MP-SP no YouTube.

Participaram da assinatura representantes do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), do Ministério Público do Trabalho da 2ª Região (MPT de São Paulo), do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região (MPT-Campinas), do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2/São Paulo) e do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15/Campinas).

O encontro contou com a participação da juíza Patrícia Therezinha de Toledo, gestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil (que na ocasião representou a presidente do TRT-2, desembargadora Rilma Aparecida Hemetério); da presidente do TRT-15, desembargadora Gisela Moraes; do desembargador do TRT-15 João Batista Martins Cesar, gestor nacional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem da Justiça do Trabalho; do subprocurador-geral de justiça de relações institucionais, Arnaldo Hossepian (que representou o procurador-geral de justiça, Mario Sarrubbo); do procurador-chefe do MPT de São Paulo, João Eduardo de Amorim; do procurador-chefe do MPT-Campinas, Dimas Moreira da Silva; do procurador do MPT-Campinas Ronaldo José de Lira; do secretário especial de tutela coletiva do MP-SP, Mário Malaquias; da promotora Renata Rivitti, assessora do Centro de Apoio Operacional Cível (CAO Cível); entre outros convidados.


Na imagem acima (no sentido horário a partir do primeiro à esquerda, de baixo para cima): procurador Dimas Moreira da Silva, procurador João Eduardo Amorim; desembargadora Gisela Moraes; juíza Patrícia Toledo e subprocurador-geral Arnaldo Hossepian 

Para a juíza do TRT-2 Patrícia Toledo, “o acordo interinstitucional mostra a união de forças para atacar um problema social muito grave no Brasil”, e, citando o atual momento por que passamos, disse: “Não tenho dúvida de que, com a pandemia, houve infelizmente um incremento no trabalho infantil”. A presidente do TRT da 15ª Região, Gisela Moraes, manifestou-se na mesma linha: “Cuidar de nossas crianças e adolescentes é mais que um dever”. Para o secretário especial do MP-SP, Mário Malaquias, as instituições acertam ao decidir atuar em conjunto. “Daqui a um tempo, poderemos olhar para trás e ver que houve um trabalho efetivo”, afirmou. 

“Estou feliz de participar de um momento tão caro para a sociedade brasileira. A magistratura do trabalho e o Ministério Público brasileiro se engajam nessa causa”, afirmou o subprocurador-geral, Arnaldo Hossepian. Já o procurador-chefe do MPT de São Paulo, João Eduardo de Amorim, ressaltou que “a Constituição Federal assegura o princípio da proteção integral da criança e do adolescente”, o que exige das autoridades o combate ao trabalho infantil. O procurador Ronaldo José de Lira, falando em nome do MPT-Campinas, disse que é fundamental fazer esse tipo de cooperação: “Não podemos normalizar o trabalho infantil”.

Com informações de: MP-SP

 

 

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