Evento que reúne escolas judiciais do país é encerrado na 2ª Região

 

Nos últimos dias 21 e 22, dirigentes e servidores(as) das escolas judiciais dos tribunais trabalhistas se reuniram no auditório principal do Fórum Ruy Barbosa, Barra Funda-SP durante o 76º Conselho Nacional das Escolas Judiciais de Magistratura do Trabalho (Conematra). O encontro contou com palestras, oficinas e troca de informações (veja o álbum aqui). 

A vice-diretora administrativa, desembargadora Maria Elizabeth Mostardo Nunes, abriu o evento e deu as boas-vindas aos (às) participantes. O diretor da Ejud-2, desembargador Alvaro Alves Nôga, também proferiu algumas palavras e agradeceu a presença de todos. “Agradeço também aos servidores da Ejud-2, que aqui estão. Nada funciona sem esse conjunto, é esse trilho que faz a diferença”.

Compuseram ainda a mesa de abertura o diretor da Ejud-1, desembargador Leonardo da Silveira Pacheco, o vice-diretor da Ejud-2, desembargador Homero Batista Mateus da Silva, a desembargadora do TRT-2 Catarina von Zuben, o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região, juiz Bruno José Perusso e a diretora da escola judicial do TRT-14, desembargadora Maria Cesarineide de Souza Lima.

Ensino e gestão

Realizada no primeiro  dia do evento, a oficina “Desafios de ensinar e aprender: ser formador, docente ou multiplicador: técnicas de aprendizagem para adultos” capacitou magistrados(as), diretores(as) e coordenadores(as) científicos/pedagógicos, e foi conduzida pela professora Carla Campana, doutora em educação pela Universidade de São Paulo e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento do Ensino e da Aprendizagem da Fundação Getúlio Vargas.

Na apresentação, a docente tratou das diferenças entre o método tradicional de ensino (com enfoque no conteúdo) e o inovador (que enfoca o aprendizado), destacando que não existe um melhor que o outro. Ao abordar as circunstâncias que motivam o aprendizado nos indivíduos (como necessidade, o interesse e o espaço seguro), ressaltou a condição inerente relativa ao aprendizado: “O ser humano aprende por coisas e apesar das coisas. Aprender é quase sinônimo de viver”, pontuou.

Também nesse dia ocorreu uma apresentação sobre gestão de pessoas no setor público, voltada a servidores(as) e assessores(as) das escolas judiciais, com o juiz aposentado e ex-presidente do Conematra Carlos Alberto Zogbi Lontra (do TRT da 4ª Região) e sua filha, Daniela Régio Lontra, psicóloga e pós-graduada em gestão empresarial. A atividade abordou assuntos como diferenças e semelhanças entre as administrações pública e privada; características da gestão moderna; e a importância de entender e colocar em prática conceitos como motivação, inclusão, pertencimento, entrega e comprometimento.

Comunicação

No segundo dia, a última palestra do evento tratou de comunicação eficaz para escolas judiciais, proferida pela servidora do TRT-2 e mestre em Comunicação. Aline Castro. Ela explicou o conceito de comunicação, citou alguns ruídos que podem ocorrer durante o processo, pontuou a importância de se conhecer o receptor da mensagem e o motivo de se estar comunicando algo.

A palestrante expôs ainda a importância do fortalecimento da marca para conquistar credibilidade junto ao público e as vantagens em se adotar um padrão visual e de conteúdo para os diferentes canais de comunicação. “As escolas judiciais não precisam fazer apenas a divulgação de seus cursos, mas trazer mais conteúdos que agreguem ao seu público”, disse.

Para ela o melhor canal de divulgação são as pessoas, e os eventos surgem como momentos preciosos para a criação de vínculos com os participantes. Por fim, reuniu dicas práticas para as ejuds poderem pensar sua comunicação de maneira mais eficaz.

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